terça-feira, 23 de agosto de 2016

A escola



A Escola Portuguesa da Beira (EPB), nasceu em 1991 por iniciativa de um grupo de pais que enfrentavam o problema da educação dos seus filhos com um mínimo de qualidade,  se possível dentro da língua e cultura Portuguesa, sem o trauma de separações familiares. As opções seria o envio dos filhos para Portugal ou Maputo  ou, optando pelo ensino em língua Inglesa, para o Zimbabwe ou África do Sul, uma vez que o ensino local se apresentava profundamente deficitário. Qualquer das opções referidas representava um desmembrar do núcleo familiar, com todos os traumas a isso inerentes, alem de dispendiosas e de difícil contacto.

Este grupo de pais, com o apoio do Cônsul da época e das empresas de capital português, acordou com a Escola Portuguesa de Cahora Bassa o necessário apoio pedagógico e que, cedendo um  dos seus destacamentos, permitiu a contratação de uma professora profissionalizada do 1º ciclo, que assegurava a “sala anexa” da EPCB na Beira.
Assim, a EPB funcionou sem existência legal de 1991 a 1994.

No ano lectivo 94/95, dada a crescente procura do ensino português, a EPB abriu o 5º ano do 2º ciclo, como sala de estudo, estando os seus alunos matriculados em ensino doméstico na Escola Portuguesa de Maputo - Cooperativa de Ensino. No fim desse ano lectivo a EPM pôs como condicionalismo à continuidade do apoio pedagógico ao 2º ciclo, a legalização da EPB, quer perante as autoridades Portuguesas, quer perante as autoridades Moçambicanas, iniciando-se assim, o processo de legalização da Associação de Pais – Escola Portuguesa da Beira.

Quando todo o processo já estava quase concluído, sendo pela parte portuguesa o apoio da EPM oficial, e pela parte moçambicana a associação reconhecida, faltando apenas eleger os órgãos sociais e a publicação dos estatutos, na abertura do ano lectivo 97/98, a então Directora informou os pais que tinha um projecto seu , muito melhor que já integrava a maioria dos professores, precisando apenas que os pais cedessem as instalações e equipamento da escola. Não havendo outra alternativa, a maioria dos pais aceitaram e a Associação de Pais – Escola Portuguesa da Beira esvaziou-se de alunos,  professores, material e instalações, suspendendo as suas actividades até Dezembro de 1998, altura em que alguns dos associados, tendo verificado que o novo projecto não correspondia às expectativas, reactivaram a Associação e finalizaram o processo de legalização.

Partindo da estaca zero, pois as instalações, material e equipamento nunca foram devolvidos aos legítimos proprietários, os pais, reabriram a EPB, solicitando a retoma do apoio pedagógico por parte da EPM agora já Escola Portuguesa de Moçambique. Situação que se manteve até ao ano lectivo 2004/2005.

Em Maio de 2005 a EPM-CELP desencadeia uma profunda crise no sistema de suporte às escolas de direito privado moçambicano com autorização para leccionarem currículo português, em que a EPB se insere, ao “largar” estas escolas, deixando de lhes dar o apoio pedagógico e de certificar os seus alunos e remetendo essa responsabilidade directamente ao Ministério da Educação em Lisboa. Esta situação, além de profundamente incómoda, morosa e dispendiosa provocou uma quebra no normal ritmo de crescimento da escola, por isso continuamos a aguardar uma solução mais prática, viável e igualmente credível.

sábado, 13 de agosto de 2016

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